A preocupação do deputado justifica-se devido a situação dos fios da rede de energia elétrica, na região da entrada do Município. Segundo informações da Companhia Paranaense de Energia Elétrica (COPEL) o que existe, são bromélias que se desenvolveram na rede elétrica e segundo especialistas esse tipo de vegetação se desenvolve em locais com registros de poluição atmosférica causadas por metais pesados no ar.
Para Rangel é necessário um estudo mais aprofundado sobre o tema, pois é de suma importância saber como essas bromélias estão se desenvolvendo e se a qualidade do ar é satisfatória para o bem da população.
Também na ocasião, o deputado apresentou o Projeto de Lei (PL) que incentiva a preservação das araucárias, além de compensar o produtor agrícola que a manteve cultivada.
Segundo o Projeto, para cada 10 Araucárias com idade superior a cinco anos, serão equivalentes a um hectare para fins de aquisição de crédito de Pagamento de Serviços Ambientais (PSA). Para o deputado, autor do PL, esta proposta pretende aumentar a receita dos produtores que conscientemente preservam a natureza, principalmente a Araucária, e com isso agricultores e o meio ambiente sairão lucrando.
O Paraná possuía cerca de 40% das Araucárias encontradas em território nacional, mas agora, restam apenas 3% desse total. Segundo o Programa Estadual para Conservação da Biodiversidade, PROBIO, calcula-se que restam somente 0,8% de florestas consideradas primárias, ou seja, que guardam as condições e características originais.
“Essa Lei, além de beneficiar os preservacionistas contribuirá ainda mais para o aumento da população de Araucárias em nosso Estado, que é uma das poucas regiões do mundo que possuem esta espécie”, afirma Rangel que conclui, “As terras do Paraná, pelo número de Araucárias, estarão entre as mais valorizadas do Brasil.
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